Que olhos tristes
Esses que de ressaca
Morrem todos os dias
À beira do amar
Feitos de abismo
Cansados de tanto ver
O sentir refletido
Na prisão do querer
Que memória vive
No olhar alheio
Ao instante alvoroçado
Da onda que matou o anseio?
Ana Oliveira
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