Sempre há você em mim,
Mesmo não havendo
Disfarce para a sombra
De dúvidas que assombra
Meu coração ao meio-dia
Da tua alma que grita
Por um pouco mais de ar
Pra ânsia do meu peito
Asmático destemido amar
Que mesmo já sem chance
Atropelou o destino a tempo
Comeu o vento pelas bordas
E depois de você visitou
O relento de qualquer outro
Sem ousar ser de mais
Ninguém.
Ana Oliveira
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