segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Gosto de sangue





















Nenhum amor passa
Alheio ao gosto do sangue
Da boca mordida
Ou da tarde partida

Nenhum beijo nasce
Sem antes queimar a pele
Feito sol ardido
Ou fogo invadido

Nenhum sonho morre
A caminho do abismo
Mas de metade outono,
Metade abandono

Ana Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário