quarta-feira, 13 de abril de 2016

O abismo da flor


Ainda que acalme a dor
Do triste botão da rosa
Queria abrir-se em flor
Ser poesia, não prosa

Talvez o coração cansado
Da rosa sem fé, nem norte
Ficasse assim, enterrado
No abismo que lhe conforte

Ana Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário