quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Dor de Florbela

À espera da alma sem algema
Num caixote de memórias vivas
Abrem mão do frescor primaveril
Tanto o amor, quanto o poema

O coração sombrio da flor
Na noite cálida e amarela
Verseja a vontade do verso
Tal qual a dor de Florbela

O devir travestido de sina
Permeia entre sombra e solfejo
Fadado a acariciar o tempo
Algoz do próprio desejo

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