O poema nasceu do entalhe
Da imagem roubou o detalhe
E chorou no devir dos versos
Que imitam bons e perversos
Em cólera contou a poesia
Que do livro, partiria
E rumou para a estação
Travestido de coração
A metáfora no caminho encontrou
De uma vida tal qual a palma
E sem pedir licença adentrou
Na alegoria vestida de alma
Ana Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário