Se bate as asas do peito
Espera que o olhar aproxime
Tudo em ti é desordem
Ainda que o verso rime
Se esconde o desejo do acaso
E sufoca a parca ternura
Tudo em ti ainda é desordem
Embora se arranque a amargura
Se corrige as horas tortas
Do balé das voltas do vento
Tudo em ti é sempre desordem
Mesmo que se pare o tempo.
Ana Oliveira
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