Figurante de sua própria vida
Sem palmas, nem vaias
Absolutamente equivocado
O delírio geme, arde e rasga
Que pedaço de alegria lhe pertence?
Quanto falta para pagar o preço?
Quem tapou o fim do túnel?
Tem lua no céu do inferno?
Tem amor no coração do acaso?
No fundo da gaveta emperrada
Que não arruma há anos
Procura receita para o impulso
Encontra um papel amarelado
Carcomido ensaio sobre a ilusão.
Ana Oliveira
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