terça-feira, 17 de novembro de 2015

Por um fio













Coração, manchado de sangue
Encarcerado num sonho vazio
Colorido, selvagem e perverso
A espera sempre por um fio

Solidão, névoa recém chegada
Nasce com a noite entorpecida
Mãe terna que embala as lágrimas
Dos loucos sorrisos de despedida

Escuridão, demais para aguentar
Quer mergulhar num riacho frio
Voltar ao mágico tempo sem dor
Exausta caminhada do desvario

Ana Oliveira

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