Encarcerado num sonho vazio
Colorido, selvagem e perverso
A espera sempre por um fio
Solidão, névoa recém chegada
Nasce com a noite entorpecida
Mãe terna que embala as lágrimas
Dos loucos sorrisos de despedida
Nasce com a noite entorpecida
Mãe terna que embala as lágrimas
Dos loucos sorrisos de despedida
Escuridão, demais para aguentar
Quer mergulhar num riacho frio
Voltar ao mágico tempo sem dor
Exausta caminhada do desvario
Quer mergulhar num riacho frio
Voltar ao mágico tempo sem dor
Exausta caminhada do desvario
Ana Oliveira
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