segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Luz bailarina





















A taça manchada de euforia
No corpo que queima, marcado
Agora quebrada denuncia
O espelho do outro desejado

Guarda pra noite o cansaço
Embora nem mesmo um abraço
Rouba pra longe quando chega
Sonha de perto quando beija

O colo suado que afaga
Deixa que a escuridão decida
Se a vela bailarina apaga
Quando a lua chega, nascida

Ana Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário