terça-feira, 24 de novembro de 2015

Jardim onírico





















No mágico jardim clandestino
Escondidas pela nuvem cinza
Corpos sagrados dançam
O fogo mágico do destino
Olhadas pela doce mãe lua

Misturadas com a noite quente
Futuro infinito que ainda dorme
Face lânguida de sedução inocente
Entrelaçam pernas encantadas
Inatingível mulher de formas bravas

Produzem ecos seus pensamentos
Enquanto superam abalos e torturas
Evocam um amanhecer onírico
Ondulado em sua inexplicável leveza
De adorada e pagã profundeza

Ana Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário