Já não tenho tanta calma
Com estas almas que sugamPessoas que de tão pesadas
Me deixam assim tão cansada
Já não quero tanta gente
Com promessas tão vazias
Egos que de tão gigantes
Tornam a vida angustiante
Já não aguento essa tortura
De ser tão acaso do nada
Quero a escolha e a paz da ternura
Já não suporto ser tão torta
Tão bengala da vaidade alheia
Que o vento leve para longe esta porta.
Ana Oliveira
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