sexta-feira, 19 de junho de 2015

Piedras Amarillas



El camino marcado por las cáscaras
Es ahora, de las piedras amarillas
Una a una, retraigo sus marcas
Para dentro del cajón sin clave
Cierro todas las puertas y en vano
Junto restos de velas y sueños
Pues ya no encuentro el jeito de volver
Tus ojos viven en otra ventana
Una vista que no llega en los míos
E ellos han cansado del abandono

Anna Poulain

3 comentários:

  1. Um dos poemas mais profundos que eu já li.
    Tá certo que você me enviou a tradução junto com ele, mas daí sabendo o que diz e então lendo em espanhol, ele fica ainda mais lindo!
    Me tocou profundamente esse poema. Eu fico pensando:
    Quantas vezes nossos caminhos de cascas se transformam em pedras amarelas?
    Quantas vezes juntamos restos de velas e sonhos?
    Nostalgia...
    E essa janela, eim? Quantas coisas passam por ela!?
    A lua, o sol...
    Desculpa a viagem aqui. Culpa do poema :)

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Querido Guio, agradeço o carinho que tens não só com a minha poesia mas com todos os escritores que ousam libertar suas palavras das gaiolas literárias! Esse poema foi escrito sob forte sentimento, em um momento de grande aprendizado em que aprendemos a transformar cascas em pedras preciosas...

    E assim, como você mesmo diz:
    "Não buscamos o ouro;
    Não queremos o poder.
    Amor é o que temos.
    Fazer é o que vamos fazer acontecer."

    Poesia y hasta!

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